Governança de TI
Por seus aspectos fortemente técnicos, muitas vezes a Área de TI acaba se transformando em uma verdadeira “caixa preta” nas organizações, incompreensível para grande parte dos gestores e pouco aderente à missão e necessidades da organização. A Governança de Tecnologia da Informação é um marco importante que as organizações de excelência devem observar para tirar o melhor proveito das oportunidades existentes num mundo cada vez mais digital e conectado. Gerir bem a Área de TI é tão importante quanto gerir recursos financeiros e estratégias educacionais e deve merecer atenção das instituições. A era do descontrole e do personalismo, da “caixa preta” inviolável e ação dos chamados “IT Boys”, aquele profissional de informática que atua isolado e sem controle e gestão, deve ficar no passado. Garantir a continuidade, disponibilidade, segurança e aderência ao negócio e missão das empresas e instituições é a grande meta da Governança de TI.
Governança de TI é um processo estratégico que assegura aos dirigentes da instituição o que podemos chamar de “supra gestão da área de TI”. Por “supra gestão” queremos dizer que os processos de tecnologia não são dirigidos por arroubos subjetivos, mas por parâmetros e padrões internacionalmente aceitos, baseados em referenciais e frameworks de gestão e controle. Gerir bem a TI é uma obrigação de todo gestor técnico de informática, mas governar a TI é uma responsabilidade da alta direção, obviamente com a participação da equipe técnica. A supra gestão da Área de TI cria a possibilidade para a alta gerência ter sob seu comando processos de forte identidade técnica, muitas vezes incompreensível para ela. Por isso são introduzidos os elementos essenciais de Governança de TI. Portanto, governança de TI é a gestão ótima dos recursos e processos de tecnologia a partir de referenciais de excelência. Os principais referenciais de Governança de TI são Normas ISO 20000, 25000, 27000 (série) e 38500 e os frameworks COBIT e ITIL. Esses referenciais definem um conjunto estruturado de competências e habilidades estratégicas que permitem o planejamento, implantação, controle e monitoramento de programas, projetos e operações de TI nas organizações e sua adoção é hoje crescente naquelas que desejam obter melhores resultados com seus investimentos em TI.
A Diferencial procura trabalhar da melhor forma possível fazendo a articulação das boas práticas com o interesse e a missão da organização. Isso é feito sobretudo com os referenciais prescritivos da Norma ISSO/IEC 20000 , que é a norma editada pela ISO (International Organization for Standardization) que versa sobre gerenciamento de qualidade de serviços de TI. A ISO 20000 é um conjunto que define as melhores práticas de gerenciamento de serviços de TI. Essas práticas dizem respeito ao planejamento, segurança, disponibilidade, continuidade, mudanças e organização geral de todas as atividades de informática. Ela define padrões e critérios para que possamos assegurar que todas as atividades de informática serão desenvolvidas de modo seguro, gerenciadas dentro de critérios técnicos definidos por referencias internacionais e não de modo pessoal e, muitas vezes passional, fazendo com que os critérios técnicos de gerenciamento de tecnologia possam prevalecer e conferir segurança para a organização. Prescrever o melhor caminho a seguir para uma organização, de modo que todos os profissionais de tecnologia e usuários da mesma sejam colocados em um contexto de uso responsável, seguro e inteligente da tecnologia da informação e de seus recursos.